terça-feira, 22 de setembro de 2009


E depois de tudo, e meio tantos destroços e cacos de vidro que sobraram do que se quebrou e partiu em minhas mãos, ainda mal cicatrizadas, mas enfim quase curadas (graças a ti)... Surge, surge algo tão inesperado, como uma estrela destilando uma luz que ofusca qualquer punhado daquele clarão que antes me tirava à visão. E agora os eclipses teus num magnetismo astral inseparável se foram, e em meio tantos machucados cercados de lágrimas ainda não secaram, surge um raio solar que me toca, e cura. Me cura!

as gotas no teto gritavam “viva!” ao nosso amor.

domingo, 6 de setembro de 2009

nas areias do rio
foram baldes de mágoa
jogados a iemanjá
não mais nos permaneceu.

quando segurei sua cintura
as luzes já não houveram
a chuva secou no quinto dia
e logo após o primeiro toque
de reaprendizado da doçura
nos beijamos.

nada mais nos pertenceu.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009


Qualquer sentido vago de razão, eu ando tão down!
outra vez vou te cantar, vou te gritar, te rebocar do bar. E as paredes do meu quarto vão assistir comigo a versão nova de uma velha história e quando o sol vier socar minha cara
com certeza você já foi embora.
Eu ando tão down
Eu ando tão down, yeah!


cazuza.