sexta-feira, 17 de julho de 2009


Como uma criança ainda to aprendendo a diferenciar o certo do errado, o que me faz bem do que me faz mal; pois não posso sentir, não posso ver, preciso arriscar sem limitações algumas pra que aí sim eu possa as impor. E da pior forma possível, sinto as circunstâncias dessas minhas decisões impulsivas e não-pensadas sutilmente impactando meu mundo, me torturando até que eu enfim possa sentir meus pés no chão (porém não tão firmes ainda), para que aí sim eu aprenda a caminhar por mim mesma, como uma criança, pois minhas azas se foram.

domingo, 12 de julho de 2009



é que ela tem...
qualquer coisa além de beleza,
qualquer coisa de triste,
qualquer coisa que chora,
qualquer coisa que sente saudade.
Um molejo de amor machucado.
Uma beleza que vem da tristeza

Vinicius de Moraes

sábado, 11 de julho de 2009


será que é tão difícil nascer o amor
por detrás desses teus olhos?

olha pra mim,
minhas mãos estão machucadas,
eu mal consigo te tocar,
mas ainda assim me deixa tentar
salvar mais esse sorriso,
mais essa troca de ares,
mais um beijo inadiável
entre você e eu.
pode colocar a mão no meu ombro,
eu estou de joelhos para te ouvir,
pois meus navios já não olham pro cais há muito anos,
vamos tentar, vamos mudar nossos corações para sempre
assim como a pradaria ama as raposas que ali descansam,
e assim como seu corpo descansa em cima do meu.

(e eu te amo, eu te amo).


E então é isso
A história mais curta
Sem amor, sem glória
Sem herói no seu céu
Não consigo tirar meus olhos de você

E então é isso
Como você falou que deveria ser
Nós dois esqueceremos a brisa
A maioria das vezes

E então é isso
A água gelada
A filha do vento
A aluna rejeitada
Não consigo tirar meus olhos de você
Eu disse que te odiei?
Eu disse que quero deixar
Tudo para trás?
Não consigo afastar meus pensamentos de você
Meus pensamentos...
Até conhecer outra pessoa.

complexo

Eu ontem fui dormir todo encolhido
Agarrando uns quatro travesseiros
Chorando bem baixinho, bem baixinho, baby
Pra nem eu nem Deus ouvir
Fazendo festinha em mim mesmo
Como um neném, até dormir

Sonhei que eu caía do vigésimo andar
E não morria
Ganhava três milhões e meio de dólares
Na loteria
E você me dizia com a voz terna, cheia de malícia
Que me queria pra toda vida

Mal acordei, já dei de cara
Com a tua cara no porta-retrato
Não sei por que que de manhã
Toda manhã parece um parto
Quem sabe, depois de um tapa
Eu hoje vou matar essa charada

Se todo alguém que ama
Ama pra ser correspondido
Se todo alguém que eu amo
É como amar a lua inacessível
É que eu não amo ninguém
Não amo ninguém
Eu não amo ninguém, parece incrível
Não amo ninguém
E é só amor que eu respiro

cazuza

Eu menti sim...ser alguém cansa demais
Eu já não sei me dizer não

Complicado sim revoltado não
Indecente sim eu hoje eu sei mas
Me deixa mudar
Diferente sim indiferente não
Conformado sim leve demais
Me deixa voltar

Eu voltei mas...quero estar em seu lugar
Mimado eu sei...achei algo pra comprar

Eu menti sim...ela nunca vai te amar
Eu já não sei te dizer não

Vem você dizer que tudo tem que ter um fim
Eu nem sei por onde comecar
Vem você me convencer que eu só penso em mim
Talvez sim talvez sim

Venha me salvar vem me carregar
Ausente eu sei que
Nada vai mudar nada vai mudar
Não mente não mente


Moptop

terça-feira, 7 de julho de 2009


me encontro aqui, no mesmo local; a lua ta linda, parece que hoje ta brilhando mais. isso é tão bonito, depois de noites de abstinência daquele tal amante, daquela tão ilusão que hoje parece não existir.
bem, eu só quero paz, quero dias de conforto. e poder sentir a lua tocar minha pele junto com o vento frio de noites de verão na praia; eu quero saborear o doce gosto de lábios de amores estranhos em minha boca lentamente, pra que eu possa apreciar a sensação nostálgica dos lábios que não serão aqueles, e no fundo nem me importar.
e por fim, deixar a chuva lavar minha alma;

e por fim, que venha a natureza, que venha a chuva, que venha os amores a cada esquina!

sábado, 4 de julho de 2009


- quando é que vai ter outro eclipse?
- eu num sei do que você ta falando!
- daquelas tardes eternas.
- eu não lembro!
- nossa, sua memória é curta.
- já faz muito tempo...
- foi ontem...
- era outra...
- era você.

- ta tarde, adeus!
- toma um drink!
- estou bêbada, até mais...