segunda-feira, 30 de março de 2009


Eu não quero estar, não aqui.
Eu quero estar num lugar que parece ser qual minha alma realmente se abita. não sei explicar ao certo como essa minha ‘vidinha’ agitada, me incomoda, esse clichê de rotina.
Eu quero pisar em folhas secas, sentir o vento frio vir e beijar minha pele docemente, a onda do rio em meus pés e ao mesmo tempo olhar a lua, qual me despertar um enorme conforto.
Eu quero paz. Eu quero fugir, e não levar ninguém. Eu quero aprender a ser sozinha, porque isso ainda machuca.

Eu quero fugir desse “mundinho de aparências” que me incomoda profundamente, me aflige a cada dia.
Esse mundinho, qual não consigo entender como próprias pessoas proporcionam a si mesmas.
Eu não quero o melhor de ninguém, eu quero verdades!


Eu eu eu, é horrível ter que falar de mim mesma, quando não há ninguém, me cansa. Nada se compara a você, ninguém vai substituir o vazio de um lugar que só pertence a você meu bem.


Juliana G. Brito

sexta-feira, 27 de março de 2009


Ela guardava pra si sentimentos ocultos, e assim o vazio, o oco, foi se acumulando.
Deixando-a cada vez fria, mais infeliz...
Ele não a quis, e acabou o que não havia se quer começado.
Então, ele se foi.
Ela foi ficando cada vez mais só. Foi quando viu que aquilo não se passava de uma ausência que não, que na verdade nem era dele.

E agora, eles nem ao menos se conhecem. Nem ao menos se lembram, do que na verdade não aconteceu. Foi apenas imaginado na cabeça de um deles.
Por frustração o futuro não existe. Para ela, pensar o futuro seria “suicidar” sonhos.
Para assim evitar desilusões a mais...,

Juliana.

Sinto como se meu coração partido, estivesse juntando partes por partes a cada dia. É claro que os vácuos dos pedaços que ainda não se juntaram, ainda doem, ainda fazem falta. Mas os caminhos diferentes, quais estou tomando me fazem um bem, que não era previsto; eu não imaginei que coisas simples me fariam tão bem...
A rotina se foi, ou melhor, se formou uma nova que não me intedia só me faz um enorme bem psicológico.

Diz a musica, “a falta é a morte da esperança”, como no meu caso. e quando a gente vê que não é mais sutil, machuca por não poder demonstrar, e ter que guardar. Mas há uma hora, sempre tem uma hora que o ego nos força a colocar um ponto final, talvez esse momento tenha chegado, talvez.





Lagrimas por ninguém, só por quê é triste o fim... outro amor que se acabou. (...)

ela disse adeus – Paralamas do sucesso

terça-feira, 24 de março de 2009



sei que as peças desse quebra-cabeça ainda estão espalhadas em algum lugar qualquer. mas o melhor a fazer é mudar de jogo...

segunda-feira, 23 de março de 2009


Sem namorado, sem vida social, sem tempo...
Apenas um espaço vazio, um nada. É como se tivessem arrancado algo de dentro de mim.
Algo que não sei dizer ao certo. Só sei que esse vazio dói, dói muito.
Dói saber que o que pertencia a mim, por um curto período que a ilusão me proporcionou, já não me convém mais.

Tentei sempre ser decidida, mostrar segurança a todos•
Vendo por fora, daria a mim mesma um sermão, diria o quanto sou idiota ao alimentar as lastimas em meu peito. Diria a mim mesmo, que o melhor a fazer é partir pra outra. Mas não da, ainda machuca, ainda dói...

Dói cada traço, cada parte como se tivessem marcas suas em cada detalhe de meu corpo. Como se seus beijos tivessem me ferido, e assim deixando feridas abertas, que não fecham e latejam a cada segundo que lembro o quanto platonicamente te quero de uma forma que não sei ao certo definir. Amar seria muito forte, acho que só sou fanática.

Juliana Brito

domingo, 22 de março de 2009


e foi assim tão derrepente, o que era meu agora já não é mais, nem nunca mais será.
passei a andar tão destraído, passei a amar por pura coleção, fingindo me entregar.
joguei minha vida fora por você e você nem pra ligar... ai cansei, não vou mais.

o que é pra ser, só pode ser se você quer. você nem tentou me amar... ♫

sábado, 21 de março de 2009


Sabe, eu odeio essa minha esperança ridícula, que me leva a uma ilusão que já não é momentânea. Não vou te culpar por meu fracasso, mas depois que você se foi às coisas ficaram bem piores.
Aqui estou eu, como todos os dias. Já está tarde, não consigo dormir e mesmo assim estou tomando café (vício). ainda tentando interpretar ao meu favor suas palavras vazias e subliminares. Como todas as noites derramando mil lágrimas sem sentido, pois você não tem sentido amor. Não tem sentido eu te querer tanto assim.
Eu queria saber quando eu vou parar de me distrair com minha simples própria forma de sofrer.

Todos querem ser felizes.
Depressivos não. Eles querem ser infelizes para legitimar a depressão. E se forem felizes, adeus depressão. Teriam de se abrir,e viver a vida como ela é, o que é deprimente.

É fato que a vida nunca teve muito sentido pra mim, todo mundo sabe disso.

Mas é tão estranho que uma coisa tão besta faça tanta diferença, talvez tenha se formado uma vulnerabilidade nesse meu mundinho, que até onde eu sei os muros que eu havia construído ainda estavam firmes.

Eu acho que a solidão acaba mexendo demais com a cabeça das pessoas, pelo menos com a minha mexeu. Não que eu vá enlouquecer, é claro. Só ao ponto de que eu, de frente pro espelho não sei nem um pouco a pessoa com qual eu estou me dando...


um desacordo comigo mesma, sem saber controlar nenhum sentimento, quando eu sei que tenho esse poder (ou pelo menos tinha). eu acho que confusa seria o meu eufemismo

Juliana Brito.